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domingo, 7 de fevereiro de 2021

Quando o grande se faz pequeno


 

Quando vi esta foto pela primeira vez, logo veio a confirmação que grandes espíritos se fazem pequenos quando vêm em missão à Terra. Talvez a rainha Elizabeth II em 1983, não tivesse noção da grande nobreza do espirito que estava à sua frente. Talvez se reuníssemos toda história de vida de todos os seus antepassados "nobres" não pontuaria em uma escala de amor, compreensão do Cristo e dedicação ao próximo como Teresa fez.

A freirinha modesta, do pais mais miserável da Europa, ensina em Calcutá, é professora de Inglês e um dia ela vai para uma meditação e pela primeira vez ela vê a Índia. O trem super lotado, as pessoas caem mortas e quando ela viu aquilo ficou sensibilizada. Quando ela volta do retiro três dias depois e entra na clausura ela vê o Cristo crucificado e uma frase abaixo que ela já tinha lido mil vezes, mas nunca tinha lido como deveria "tenho sede".

 Quando ela viu aquilo teve um insight — meu Deus, quando ele estava na cruz ele teve sede e ao pedir algo o deram uma esponja avinagrada, substância amarga para diminuir as dores do moribundo. — O que é que eu já dei a ele? até este momento eu não dei nada! Ensinar Inglês à meninas ricas de Calcutá?

 A cidade que tem 100 mil leprosos no meio das ruas, na época 100 mil leprosos jogados no lixo para morrer. Nasce a grande Teresa, ela sempre foi grande. No momento que ela recebeu a função religiosa o bispo perguntou que nome quer adotar? Ela disse: Teresa, não Teresa a grande, Tereza D'Ávila, mas Teresa menor; Teresinha de Jesus, (a grande mística francesa, a doce Teresinha). 

Então passa a ser conhecida e sai para morar no chiqueiro que uma aluna lhe sede o espaço junto aos suínos, onde ela recolhe o primeiro leproso e quando esta mulher está no ano de 1987 ela atendia 178 mil leprosos no mundo. Quando o Papa João Paulo, seu grande amigo esteve em Calcutá,  ao sair lhe deu o automóvel que ele havia recebido para viver em Calcutá, porque ela ia a pé, e ele — para usá-lo irmã. 

E ela o vendeu por 50 mil dólares e foi construir lares de crianças nas ilhas do pacífico. Esta mulher extraordinária dizia: necessário amar até doer. Foi tão incompreendida, as campanhas sórdidas que fizeram contra ela. O Inglês escreveu que ela mantinha conta na Suíça, para quê? Na maior miséria, alimentava-se de um pedaço de pão e um pouco de água, sofria de uma dor de cabeça interminável que deixaria qualquer um louco, mas ela estava sempre sorrindo.

 Quando ela foi cuidar dos leprosos em Nova Iorque a pedido do cardeal e do prefeito da cidade ela disse: cada aidético é Jesus crucificado que eu tenho que cuidar e quando morre deixa um legado de amor que nos comove até as lágrimas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

A cor da carne que visto

     


     Passamos nós e o planeta por um momento de transição, e como qualquer metamorfose há momentos de caos que depuram o homem através da dor, incompreensão, inconformismo e violência para com seu semelhante. Tal situação é espetáculo didático para outros homens que a assistem, criando em seus corações aprendizado, abrindo vossos olhos do individualismo e da barbárie, fazendo ponte de evolução da criatura Homem para a espécie Ser Humana, invólucro do espirito, este sim, superior a qualquer denominação de raça ou qualquer criação proveniente da carne que pode apodrecer, seja ela amarela, parda, vermelha, marrom, cabocla, asiática, preta ou ariana.

     Quanto de nós ainda se prende à descartável embalagem das frágeis efemeridades de uma sociedade, que no seu perecimento mal-logra êxito em um século de existência? Assim ainda é com a intolerância aos negros, grande parte ainda se ofende ou deixa fluir suas pobres ilusões de superioridade, quando se pudessem por ventura, observar no intimo dos seus próprios espíritos e ver a escuridão lamaçal causada por suas próprias ignorâncias. Pobre desses, ainda incapazes de perceber que se auto-reprovam nesta escola universal chamada Terra.

     Eu ainda não havia externado a tristeza pelo assassinato de George Floyd, porém mais um ato covarde nos ensina; do outro lado do globo outro homem é agora alvejado, agora na presença de seus filhos. Rasga-me a alma imaginar por um segundo a cena nos coraçõezinhos inocentes. E isto não pode me calar e nem a você. Óbvio que sentiremos outras injustiças e absurdos inaceitáveis, mas tudo decorre em velocidade para o nosso adiantamento, nunca esquecendo que não cai uma folha sem a permissão de Deus, mas cabe a nós apanhá-la.