Na próxima segunda-feira, o presidente Lula deve sancionar a lei que regulamenta as ZPEs (Zona de Processamento de Exportação) no Brasil.
Após 23 anos de espera o governo do Ceará agora se prepara para ter aprovada a sua proposta de relocalização de sua ZPE no estado, já que o projeto anterior a colocava no município de Maracanaú e que, agora, será instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
Após a dormência de quase 20 anos o Brasil desperta para exemplos de países distintos como EUA e China que já utilizam o mesmo mecanismo, mas segundo, alguns críticos ZPE é uma denominação arcaica, comparado a denominações internacionais como: área econômica especial, zona de livre comércio, ou, Zona Franca Industrial.
Não cabe criticar denominações ou modelos e sim crer que hoje o Brasil se atualiza com políticas de desenvolvimento globalizadas que nos levem a maiores gerações de emprego ou até mesmo ao nível médio de crescimento de 10% da China. Os maiores beneficiários das ZPEs serão os estados nordestinos e que isso não crie desconforto ideológico ou político aos grandes centros econômicos do país.
Fruto já dessa previsão é a inclusão de siderúrgicas e uma refinaria voltadas para exportações, seguidas de benefícios como suspensão de impostos, procedimentos administrativos simplificados e a não obrigatoriedade de converter em reais as divisas obtidas nas exportações. Assim é possível gerar investimentos na ordem de US$ 10 bilhões.
