terça-feira, 30 de junho de 2020






Ame nossos idosos


A maldade de alguns humanos ainda me abala. Minha atenção foi direcionada a um caso em especial de uma idosa que no desejo de suprir suas necessidades principais, como a de comer e sobreviver, de manter-se aquecida quando o sentimento era de abandono e solidão, aceita prestar seus serviços braçais em troca do pão e de um travesseiro. Sua patroa jovem a acolhe, não como alguém que preza em auxiliar um ser já tão humilhado pela vida. As portas se abrem para essa senhora, mas o melhor que poderia acontecer, era o destino a desvencilhar daquela jovem.

Os dias se passam, os primeiros meses, o fôlego vital daquela senhora ainda dispunha de forças para o trabalho doméstico, ela ainda supria a gratidão de ser abrigada, de estar em um lar propriamente dito, mas não real, a jovem senhora que até então nutria sonhos, anseios, deixou-se vencer pela pior escravidão, a emocional, aliás 20 anos convividos com aquela jovem, deveriam ter brotado um imenso sentimento de amor e compaixão entre ambas, mas a estória nos conta que isso não foi recíproco.

Nem o estudo, aprendizado, convivência familiar, foram suficientes para eclodir no coração dessa jovem patroa, o mínimo de compaixão. Executiva de uma grande empresa de cosméticos, a AVON, carregava no rosto a simpatia, conhecia todas as técnicas de relação interpessoal, conhecia de gerenciamento de conflitos de equipes, aconselhava e tudo mais. Mas em casa, era personagem macabro, a madrasta malvada a invejaria e ficaria rebaixada diante de tamanha crueldade para com a idosa que vivia nos fundos da casa, em quarto sujo, em cárcere, junto de tudo que não se precisava mais. 

Faltara-lhe comida, água, saúde, e até o direito de ter um banheiro foi negado. Essa pobre senhora sozinha, sem instrução torna-se vítima da criatura mais covarde, a que se instrui para sugar dos seres humanos menores. A jovem patroa foi presa, mas o custo de toda perversidade, custou pouco mais de dois mil reais em fiança. Mas graças aos bons, essa senhora idosa, poderá terminar seus dias em paz com uma indenização de quinhentos mil reais, valor ainda muito baixo, quando se tenta reparar respeito e dignidade humana amputados.  






segunda-feira, 29 de junho de 2020



Programa “Aqui na Band” é proibido de exibir matérias sobre Bolsonaro





     No mês de maio, o “Aqui na Band” dedicou aproximadamente uma hora de uma das edições diárias com a pauta ‘Quem mandou matar Bolsonaro?” e a presença do blogueiro Allan dos Santos, investigado no inquérito das fake news, como convidado do programa em uma das edições da semana passada, causou conflito entre as áreas de Entretenimento e Jornalismo da Band, motivando a intervenção por divergências nas pautas pró-governo e com tom favorável ao presidente Jair  Bolsonaro incomodaram a cúpula do Jornalismo da emissora.

     O programa perdeu os apresentadores Luís Ernesto Lacombe e Nathália Batista. Lacombe pediu rescisão do contrato. O diretor de programação da Band, Antonio Zimmerle, destacou profissionais para fiscalizar as reprises do programa, e a partir de agora o programa está proibido de veicular pautas sobre o presidente Jair Bolsonaro e outros assuntos ligados a interesses do governo federal. 

     De acordo com as novas determinações, nenhum programa desta semana poderá destoar da linha editorial defendida por Fernando Mitre, diretor de Jornalismo da Band. A previsão é de que o Aqui na Band volte com edições inéditas no próximo dia 6, sob o comando da recém-contratada Mariana Godoy.




sábado, 20 de junho de 2020

Mulheres que Correm com os Lobos



Olá amigos, estou trazendo esta dica de livro, que já de capa me encantou, não somente por eu gostar de lobos.

Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher moderna.

Seu livro, Mulheres que correm com os lobos, ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados Unidos. Abordando 19 mitos, lendas e contos de fada, como a história do patinho feio e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam. Segundo a analista, a exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode ser restaurada por escavações psíquico-arqueológicas' nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada mulher. Clássico dos estudos sobre o sagrado feminino e o feminismo, o livro é o primeiro de uma série de longsellers da Rocco a ganhar edição com novo projeto gráfico e capa dura. '



Quer ler? Clica no livro abaixo: